As estrias resultam da ruptura das fibras colágenas e elásticas das camadas internas da pele. Alguns cremes ajudam na recuperação parcial dessa lesão, recompondo as fibras de colágeno e de elastina que foram afetadas durante a distensão do tecido.

Por serem tratamentos pouco invasivos, os cremes para prevenção de estrias são bastante procurados, tanto por mulheres como por homens. Os dermatologistas aconselham o uso de produtos que apresentem, na sua composição, substâncias que possam auxiliar na resistência da pele à variação de crescimento e de peso, como colágeno, elastina, ureia, alfa-hidroxiácidos, lactado de amônia, óleos vegetais e vitamina A.

No entanto, existe um fato curioso em relação ao tratamento. Muitas vezes a medicação provoca uma lesão no tecido e o próprio organismo é quem faz o tratamento da estria ao produzir substâncias para reparar a agressão.  O Ácido Glicólico, resultante da cana-de-açúcar, é um exemplo desses compostos.

Por isso, a maioria dos cremes de tratamento de estrias apresenta compostos que podem trazer danos à pele, se utilizados de maneira indevida. Portando, o uso deve ser sugerido e supervisionado por um dermatologista. 

Contudo, tais cremes não garantem total efeito, mesmo que bem aplicados. Os resultados são melhores quando realizados na primeira fase de formação (estrias vermelhas). Embora o efeito seja menor, ainda existe um benefício do tratamento em estágios mais avançados, quando a estria aparece na forma de uma cicatriz (estrias brancas).

Como existem vários tipos de cremes para estrias, assim como vários tipos de peles e de necessidades, é importante a consulta à um médico. Além dos cuidados com a exposição solar, o controle do peso através da alimentação e da prática de exercícios físicos são as grandes recomendações, tanto para o tratamento como para a prevenção das indesejáveis estrias.

Para as grávidas, mesmo antes de fazer uma consulta dermatológica, já fica a dica de utilizar bastante hidratante na pele, mas sem uréia que pode causar problemas para o bebê.